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A verdadeira conversão começa com a tomada de consciência, passa pelo arrependimento sincero e desemboca em gestos e propósitos concretos de mudança.
Ao nos apresentar o tema da Vida no Planeta Terra, a Campanha da Fraternidade nos recorda que fomos criados por Deus para administrar a obra da sua criação. Cabe a nós humanos, também criados por Deus, a tarefa de bem administrar e governar a grande obra criada por Deus.
Perplexos diante dos fortes gemidos da criação - “a criação geme em dores de parto” (Rm 8,22) - que se expressam em temporais, estiagens, terremotos e inundações, nos perguntamos: o que fazer? Difícil é acreditar que as pessoas ainda continuam a agredir a natureza, provocando o desequilíbrio na ordem natural das coisas e dos acontecimentos.
A proclamação de Jesus no início do seu ministério na Galiléia - “convertei-vos e credo no Evangelho” (Mc 1,15) - se traduz hoje, conforme expressão de João Paulo II, em “conversão ecológica”. (...) A quaresma é tempo de reflexão. Precisamos verificar o quanto temos contribuído para o caos que se instaurou. Será que trabalhamos para evitar o desperdício? Será que não estamos contribuindo para poluir o mundo? Não estamos acumulando o que falta aos nossos irmãos que passam fome? A angústia das pessoas excluídas, assim como a deterioração do meio ambiente, vão pesar sobre os nossos ombros.
Por isso, aproveitemos este tempo para um grande exame de consciência. Vamos bater no peito e reconhecer as coisas erradas que fizemos. Assumir novos propósitos em vista de um mundo sustentável, ancorado na solidariedade entre todos os povos.
Vamos trabalhar para mudar nossa consciência, nossos hábitos e atitudes! O tempo favorável para a conversão é agora.
Dom Canísio Klaus - Bispo de Santa Cruz do Sul
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