terça-feira, 14 de junho de 2011

ESPAÇO CATEQUETICO: O QUE É O PECADO? II


No ultimo jornal, o espaço catequético acabou com a seguinte pergunta: mas que coisas são pecado? Queremos saber o que podemos fazer e o que não podemos fazer?

Na reunião geral de lideranças discutimos esse questão iluminados pelo Catecismo da Igreja Católica. Caso você quiser aprofundar esses temas pode ver os seguintes numero do Catecismo da Igreja Católica: 1730, 1734, 1735, 1749, 1750, 753, 1755, 1776, 1778, 1779, 1781–1785, 1790, 1791.  Você pode adquirir o Catecismo em qualquer livraria católica.

Para que um ato humano seja considerada moralmente, isto é, dizer que é um ato virtuoso ou pecado, é necessário que a pessoa seja livre  na hora de realizar esse ato (cf. CIC 1749).  Esse é o elemento fundamental para você avaliar um ato próprio ou dos outros. O catecismo nos oferece alguns critérios de avaliação quando afirma que a imputabilidade e a responsabilidade de uma ação podem ficar diminuídas ou suprimidas pela ignorância, inadvertência, violência, medo, hábitos, afeições imoderadas e outros fatores psíquicos ou sociais” CIC 1735.  

Além da liberdade, temos que ter outros elementos para julgar a moralidade de um ato. Estes elementos são: o ato en si (objeto escolhido); o fim visado ou a intenção; e as circunstâncias da ação (Cf. CIC 1749). O catecismo nos da um exemplo que nos pode esclarecer essa afirmação. “Uma intenção boa (por exemplo, ajudar o próximo) não torna bom nem justo um comportamento desordenado  em si mesmo (como a mentira e a maledicência). O fim não justifica os meios. Assim, não se pode justificar a condenação de um inocente como meio legítimo de salvar o povo. Por sua vez, acrescentada uma intenção má (como, por exemplo, a vanglória), o ato em si bom (como a esmola) torna-se mau” CIC1753.  O Catecismo continua, esclarecendo e respondendo em parte nossa pergunta inicial: “O ato moralmente bom supõe a bondade do objeto, da finalidade e das circunstâncias. Uma finalidade má corrompe a ação, mesmo que seu objeto seja bom em si (como, por exemplo, rezar e jejuar “para ser visto pelos homens”)” CIC 1755. 

O ato considerado moralmente como pecado é aquele que é mau em si mesmo, ou mau na intenção ou mau na circunstancia. Faça o exercício de avaliar com estes critérios algum ato de corrupção publica, para compreender melhor ainda os conceitos e logo avaliar alguma experiencia pessoal de virtude e de pecado.





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