Não temos dúvidas de que a partir do “sim” pronunciado por Maria começou a nova criação da humanidade, cuja vocação em última analise, é viver em plena comunhão com Deus. Nesse contexto, recordamos a carta aos Gálatas, na qual encontramos uma expressão de Paulo que situa Maria no começo da nova história.
Paulo escreve: “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à Lei, para resgatar os que eram sujeitos à Lei, e todos recebermos a dignidade de filhos” (Gl 4,4-5).
Maria é essa “mulher” que, no “tempo previsto” e por obra do Espírito Santo, ofereceu seu corpo e toda a sua vida para realizar o plano de salvação (cf. Mt 1,20).
Ela gerou o “Filho” de Deus da sua própria carne e participou da missão de Jesus, que veio assinalar os caminhos do reino de Deus.
O “sim” dessa “Mulher” foi fundamental para que o Verbo se fizesse carne e nos elevasse, desde nossa fragilidade humana, à dignidade de filhos de Deus (cf. Jo 1,14).
Com amor e devoção, todos se sentem filhos desta “mulher”, da qual nasceu Jesus. Ela é a figura da Igreja, mãe de todos os cristãos chamados a ser discípulos e missionários de seu Filho, o Cristo.
Pe. Gilson Luiz maia (O Jeito de Maria. Editora Santuário. p. 111-112)
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